O "Achados...dali e daqui" é uma coletânea de tudo que é agradável aos meus olhos e ao meu coração.
Letras, palavras, sentimentos e imagens que fui colhendo e guardando.
Sabe aqueles baús e caixas em que vamos guardando um monte de coisas que nos interessam e nos inspiram, e que um dia resolvemos organizar?
Foi assim que nasceu o "Achados.. dali e daqui".


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Almofadas Manolo Blahnik

A coleção de acessórios Manolo Blahnik está imperdível para as amantes de sapatos. São vários produtos com estampas de sapatos, que irão encantar as mulheres que ADORAM este item que é o nº1 na nossa listinha.
Achei um charme estas almofadas, elas ficam lindas para decorar o closet.



Imagens: Liberty

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

"Achados...dali e daqui" chegou com a Primavera

Nunca é tarde para começar mais um blog.
O "Achados...dali e daqui" é uma coletânea de tudo que é agradável aos meus olhos e ao meu coração.
Letras, palavras, sentimentos e imagens que fui colhendo e guardando.
Sabe aqueles baús e caixas em que vamos guardando um monte de coisas que nos interessam e nos inspiram, e que um dia resolvemos organizar?
Foi assim que nasceu o "Achados.. dali e daqui".

Para mim as flores trazem o colorido e alegria para dentro de nossos lares, um sorriso maravilhoso e um perfume gostoso.
Com a chegada da Primavera as cores ficam mais vivas, os pássaros voltam a cantar, as borboletas a colorir os jardins e as pessoas ficam mais inspiradas. Sabe que nenhuma outra estação tem tantos poemas e poesias em sua homenagem como a Primavera?
Primavera vem do latim e significa primeira verdade.
Uma lenda diz que quando foi dita a primeira verdade na Terra, os deuses, para marcar a data, deram de presente aos homens as flores que antes não existiam.

Começar o blog com a chegada da Primavera não foi uma escolha e sim um presente.

Primavera
Cecília Meireles

A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.
Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.
Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.
Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.
Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.
Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.
Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.
Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.
Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.

Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.

http://www.releituras.com/cmeireles_primavera.asp

Primavera
Tim Maia
Composição: Cassiano / Sílvio Rochael

Quando o inverno chegar
Eu quero estar junto a ti
Pode o outono voltar
Eu quero estar junto a ti
Porque (é primavera)
Te amo (é primavera)
Te amo, meu amor
Trago esta rosa (para te dar)
Trago esta rosa (para te dar)
Trago esta rosa (para te dar)
Meu amor...
Hoje o céu está tão lindo (sai chuva)
Hoje o céu está tão lindo (sai chuva)

http://letras.terra.com.br/tim-maia/48934/